Best*

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sonho todos os dias com carreiros de papel

Sonho todos os dias com papel,

Desenhos lá impressos,

Não sei qual a ideia em que vou ser fiel,

Mas um dia eu posso querer aproveitar,

Tudo o que me veio a cabeça foi momentos escritos em versos.

Sem querer eu elaborei,

Um percurso de uma vida, transformei,

Um carreiro foi transformado, elaborei,

Com cores nunca imagináveis, tentei,

Mas com um dom de prazer, lutei,

Foram todas bem utilizadas, orgulhei.

O verde ocupava um pouco por todo,

Verde de coragem tive eu,

Ao desenhar uma coisa que para mim, louco,

Sem nexo pensava eu.

No final desse carreiro,

Elementos importantes da minha vida lá estavam,

Como o amarelo que tanto me apetecia, utilizavam,

Do sol que todos os dias me preenchias,

E alegrava-me todos os dias.

Percorri uma distancia,

Com o sol a cegar-me,

Afundar-me ia, em qualquer instancia,

Foi uma mistura que deu a tal origem,

Azul-marinho pisei eu,

Cor do mar que eu tanto mergulhei, não morreu,

Propriedade dos peixes era ele,

Mas como um tal ar, era dele,

Tão manso como eles,

Acompanhara-me até não puder mais,

Que a vida espera muitos desenhos fulcrais.

Porque fundo ficava,

Como a vida de um velho,

Que sem fundo ficou,

O final do carreiro,

Que tanta gente o elaborou.

Por um bocado de prazer,

Tentei eu o melhor que sei fazer,

Tudo saiu com um bocado de cansaço,

E eu lutei e sei que esse tempo não foi escaco,

Pelo meu nome desenhei um percurso de vida,

Nunca pensei que tanta alegria transmitiria!

As cores de alegria foram misturadas,

Durante uma vida miserável,

Com que eu me cruzei,

Mas com um final destes ponderei,

Nunca mais desenhar,

O que sempre me deu azar.

Vidas construídas através do meu pensar,

Estavam constantemente a afundar,

Vidas que eu nunca planeei,

Mas com ele sempre viverei.



Muito jovem ainda , mas com algo de especial!

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