Best*

sábado, 9 de agosto de 2008

Minha visão

Minha visão,

Justifica todos os meus actos,

Perdi a paixão,

Ao ver os meus actos baratos,

Não dignifico quem me ama,

Limpo o meu nome,

A minha aparência não engana,

Utilizo o meu pronome.

Vendo a minha vida ser uma miragem,

Estou incluído no grupo da malandragem.

Tentava remediar,

Todos o momentos,

Na estupidez eu me limitava a vaguear,

E assim vivia maus tempos,

Sorria de dor,

Chorava querendo um pouco mais de amor,

Eu não percebia o meu interior,

Mas assim vivia,

E não tinha qualquer valor.

A vida não te mente,

Tu sofres de amargura,

Consequentemente,

Pensa na vida,

Não entres em loucura,

Vive a vida,

Terás tempo de entender,

E por ti a vida não complica,

Tens é de sobreviver.

Encara a tua vida,

Ela é normal,

Tenta superar a palavra sobrevive,

Sente como é especial,

Tentar por suplementos,

Tentar a por em situação ideal,

Ela é apenas tua,

Não é por tua culpa,

Que tens de rezar dizendo que não é liberal.

Cenas,

De toda a galundagem,

Sem precedentes,

Querem ter um ponto de viragem,

Sente o frio das palavras,

E toda a sua química de compaixão,

Manda mensagens em garrafas,

E toda a sua conspiração.

A vida não te mente,

Tu sofres de amargura,

Consequentemente,

Pensa na vida,

Não entres em loucura,

Vive a vida,

Terás tempo de entender,

E por ti a vida não complica,

Tens é de sobreviver.

Nem deus,

O criador,

Manda em ti,

Não tens de lhe dar nenhum louvor,

Porque quem sofreu foste tu,

E não quiseste sofrer assim.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Abri o meu livro!

Abri um dia o meu livro,

Estudei,

Pensar em ti ao mesmo tempo consigo,

Não errei,

Decidi que em conjunto lindo ficava,

Então uma obra elaborava,

Palavras magicas estampava,

No livro que tinha no título “eu amava”.

Sentava, lia, escrevia,

Algo que no futuro pretendia,

Baixava, fraco, estava,

A tentar escrever algo que eu pensava que tu não gostarias.

Era de escrever e pensar em ti,

Que passei boas horas,

Diverti,

Sorri,

Como esta vida não tivesse um fim,

Tanto tempo passado a espera dela,

Sentado podia ficar,

Mesmo que eu quisesse amar,

Acabava por perde-la,

Então passei a minha vida amar apenas pelo olhar.

Passei dias de angustia,

Com enfeito espantalho,

Agora passar uma vida acústica,

Era o meu grande trabalho.

Nada o que disse era totalmente verdade,

Eu quero lutar,

Passar a vida ao teu lado,

Nos momentos mais frágeis eu quero lá estar,

Para que não penses que te quero a ti como alguém alado,

O meu conforto se calhar não é o melhor,

Mas tudo o que te puder dar,

O meu calor, o meu amor, menos a dor,

Estou disposto a entregar,

A ti,

A pessoa,

Que na vida senti,

E por ti me perdi,

Tudo o que por ti tentei,

É algo que nunca esquecerei.

Não sei,

Se gosto de ti,

Porque realmente nunca te conheci,

Mas algo por ti senti,

Algo em ti gostei,

O teu interior amei,

A tua paz exterior adorei,

Tanta coisa em ti notei,

Só um olhar chegou,

Poucas palavras chegou,

Para uma conclusão,

És tu a minha paixão,

Mas nada na vida é grátis,

Não podemos resolver a vida só a ir a party´s,

Temos que chegar-nos,

Falarmos um com o outro para nos podermos aproximarmo-nos,

Porque a distancia a maior fervura,

De te ver e nem uma palavra doce para dar alguma frescura,

Mas a vergonha apodera-se,

E eu sem ser atrevido,

A minha paciência desaparecera-se,

Chato me torno e ninguém me poderá chamar querido,

Mas é assim porque o meu amor por ti é infinito!

Um dia a olhar!

Passo o dia sentado,

Atrás de uma montra bem engraçada,

Eu com as pernas dobradas,

Observo nitidamente,

O que lá fora se passa.

Saco do bloco de folhas,

Cheio de linhas horizontais,

Prontas a serem preenchidas,

Com frases que para mim são ideais.

Tu mereces não sei porquê,

Esforcei-me todo este tempo para te agradar,

Todo este tempo para te convencer,

E tu com o um pensamento gelado,

A pensares que as minhas ultimas frases,

São para teu mal.

Saco da caneta,

Que se alojava no bolso de lado,

Com tinta permanente,

Que na loja da esquina tinha comprado.

Com o meu pensamento,

Frases de ternura elaborei,

Pensado em teus beijos,

Beijos que nunca saboreei.

Espero ansiosamente,

Um aperto teu,

Com calor humano,

Espero eu obter.

Um sorriso nos teus lábios quero ver,

Todos os dias ao anoitecer,

Sem pinturas mais linda ficarás,

Quando Tudo é natural,

Até o que fica escrito parece real.

Contigo queria passear,

De mãos dadas ao luar,

Imensa felicidade tu a dar,

Ao levares-me contigo para qualquer lugar.

Actualmente,

És a única,

Que no meu coração toca,

E que me faz com que eu elabora.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O meu passado

O meu passado,

Mais corrupto,

Vivi sei amor,

Nessa altura vivia sem algum tipo de dor.

Muitas anos,

Eu caminhei,

Conhecia alguns estranhos.

E em alguns me fixei.

Não aprendia nada,

Vivia,

E na minha vida nada mudava,

E nem uma ponta de amor sentia.

Decidi essa vida abandonar,

Porque muita gente magoei,

E sei que poucos ajudei,

E por isso aos mais fracos vou me juntar.

A minha vida,

Um juramento,

Não sei se aguento,

Mas tenho de conquistar a parte que me esquecia.

Porque eu sempre vivi,

Algo que para muitos era o fim,

E por esses decidi,

Que todo o bem não era só para mim.

Adulto,

Amadureci,

Deixei de ser um puto,

E por isso cresci.

Compreendo,

E quero explicar,

Porque a minha vida sustento,

E não quero ninguém a me sustentar.

A minha alma,

Estava espantada,

Alguém como eu mudava,

E era a mim que eu falava.

Consegui dar paz,

A minha vida,

E a muitos ajudei,

E dei alegria.

Que eu tinha como divida,

E por isso comecei,

Como fosse um local de partida,

E ai iniciei.

Agora historias tenho para contar,

De muitos amigos conquistei,

E que com ele viverei,

E quando for velho me possa lembrar.

Amizades que nunca podem ser abandonadas,

Na minha vida,

Algumas ficaram marcadas,

E por elas vivia.

A minha força,

Neles algo se baseou,

Nem que tivesse na fossa,

Defende-los e um dia jurou.

A minha vida posso sacrificar,

Tento por tudo nas minhas costas,

É por eles que me quero dignificar,

Deixando o meu passado para trás.