Best*

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O que o vento levou!

Dias sentado,

Morria de frio,

Com o pé descalço,

Um miúdo gemia,

Estava gelado.

Num parapeito,

Ele pensava,

se tinha algum jeito,

e para algo tentava,

dias de Outono foram passados,

ele via as folhas caírem,

sorria para os seus antepassados,

e ver os pesadelos partirem.

Lágrimas de amargura,

No parapeito deixou,

Começou a aventura,

Com ideias que o vento largou,

Entusiasmo era tanto,

O miúdo a casa deixou,

Seguiu o seu rumo,

Uma aventura ele criou.

Quando a vontade,

Aparece,

E a liberdade,

Obedece,

Momentos de força são relembrados,

Um miúdo mudou a sua vida,

Para tentar ser melhor que os seus antepassados.

Lágrimas derramadas,

Berros entoados,

Garra e a força de vontade demonstradas,

Pelo miúdo que sofria,

Ao relembrar se da miséria em que viviam os seus antepassados,

Vendo familiares doentes e mal tratados,

Sofriam mais por ver o miúdo tentar ajuda-los,

Porque pelas suas vidas não valia pena se sacrificar,

Mas tal era o orgulho do miúdo,

Que nem por um segundo não parava de lutar.

O sucesso espera-o,

Está a um segundo da glória,

Trabalho árduo leva-o,

Apenas a um sitio,

A vitoria!

e então o vento soprou...

secou as lágrimas que o tempo roubou,

e as dificuldades que um menino CHOROU,

e que um dia as ultrapassou!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A vida para quem merece

Sento-me,

Vejo uma vaga ideia,

Lembro-me,

Algo na minha mente se baseia,

Mil historias podia contar,

Falava sem parar,

E tu se gostasses de mim,

Ficavas a olhar, a ouvir, a babar,

E no final sorrias para mim,

E eu feliz ficava por poder te abraçar.

Historias de todos os temas,

De alegria,

Baseado em pequenos poemas,

De tristeza,

Rodeada de falta de alegria,

Muita pobreza,

Que eu não sabia contar,

Tentava relatar,

Mas minha alma tristeza achava,

E sem acabar de a contar acabava por chorar.

Tentava dar palavras de conforto,

Em historias cheias de solidão,

Queria virar o torto,

Para algo cheio de emoção,

Palavras lindas,

Escritas com paixão,

Eram escritas por mim,

O meu nome é João,

Frases elaboradas,

Criadas e aperfeiçoadas,

Eram escritas sem qualquer tipo de correcção,

Obrigado se me derem elogios,

O meu último nome é Mação.

Eu não era o melhor exemplo,

Não tinha qualquer tipo de educação,

Se acham que eu tenho talento,

Eu penso imensas vexes,

Chego a uma conclusão,

E uma palavra chega,

É um não,

Sai da mente fora,

Frases destinadas,

Saem a 100 a hora,

E por vexes muito baralhadas,

Para isso serve um corretor,

Corrijo e saem frases com algum valor.

Tudo isto,

Em livros encantados,

Não percebo o que sai de mim,

Então alguns conquisto,

Mas por fim,

Eu desisto,

Que a minha vida não é para isto,

E com a minha vida despisto,

E morro de solidão,

Porque as frases escritas por mim,

Vem todas com um tipo de sinalização,

Toda as pessoas que conquistei,

As minhas ideias,

Alguns seguem-nas como base da lei,

Que a vida não é para quem tenta finais baratos,

Mas sim para quem tenta viver e dar prazer em actos isolados.

18 anos tenho eu,

Vida de tristeza,

Foi o que ninguém me prometeu,

Sinto a riqueza,

De viver embrulhado,

A amargura em mim,

Sinto-me pobre e engelhado,

Esta vida parece não ter um fim.

Sou um conteúdo,

Que poucos gostam,

Sou um ser tão profundo,

Que a mim ninguém se encosta,

Medo,

Talvez,

Segredo,

De vários porquês,

A minha vida,

Rodeada de ilusão,

Tristeza infinita,

E aos poucos pessoa como eu morrerão.

Ninguém me prova,

Com medo de represálias,

A minha vida eles reprovam,

A vida não é só constituída por amálias,

Que o jeito as elevam,

Arte e pessoa,

Que contorna o ideal,

E se revelam.