Reconheço o vazio que em mim me cabe, e a minha situação de longe é simples, o meu sincero pensamento não reage, e as fracas decisões que o meu coração sempre permitiu e tu desistes.
Choro pelas oportunidades desperdiçadas, De não conseguir relatar.
O quanto eu gostaria de amar, quando o meu simples coração nada consegue conquistar.
Os sonhos matem-se vivos, Mas eu simplesmente não consigo explicar.
O porquê tanto medo de enfrentar, O amor da minha vida, E por nada conseguir expressar.
A minha vontade de encantar.
Sinto o peso que carrego no meu olhar, Derramando lágrimas por não conseguir concretizar.
Sinto solidão no dia-a-dia, E por mais que custe, eu nunca conseguiria Beijar, o teu lado lindo,
o Que é o love sem poder te tocar?
Reclamo, canto, e o bichinho não desanda, Sinto-me tão vazio porque esta vida não me encanta.
Laço os meus poemas ao mar, a espera de resposta, sonho um dia poder cantar, escrevendo poesias sem prosa.
As melodias que sigo, são as que me simplesmente tocam, agarro-as com a minha vida,
Fazem-me viver sonhos cor-de-rosa.
Mas eu nunca soube o que era subir ao topo, muito menos ter uma mente gananciosa.
Amar, não é só de babes gostar, é como tudo na vida, e eu com a escrita queria eu um dia casar, mas só quem vive dentro dela me entende, o que é uma letra deixar uma história de vida pendente.
Sigo para mais um dia, e as letras não se acabam, ritmos e poesias no meu caderno não se escapam, sinto o meu sangue mais fluido, o meu cérebro mais exprimido, e calos nas minhas mãos nascem, por sentir que cada dia mais, mais é o empenho vadio da nossa sociedade e pelintragem.
Eu choro, mas escusam de dizer que quem choram são as crianças, eu choro, e demonstro o quanto sofrem os homens grandes.
A dor que nos suporta, é o prazer de querer sofrer, saber levantar a cara na altura da derrota, e reconhecer o mérito daqueles que conseguiram vencer.
És miúdo, e tens a carreira aos teus pés, se fosses adulto, já tinhas de pensar que não era no fim de velho que ias perceber, que a carreira é curta, e de novo tens de começar a entender, que a vida não é para quem quer, mas sim, para quem pode.
Eu jurei que um dia me iria elevar, não sei quando vai ser, mas espero não demorar, o que mais admiro, é estas pequenas escritas, serem partes da minha vida, sem eu notar.
Escrevo, derramo o meu sangue, choro, e sinto o meu coração morrer de suspanse, porque sempre pensei que poderia ser bem sucedido, sem que alguém me desse a mão, mas a vida é infelizmente uma enorme desilusão, para quem ama, e não encontra solução, para uma vida linda e sem solidão.
Ainda me lembro quando chorei, e no teu colo me questionei, se sou tão infeliz, porque não me aparece o frio da morte, será que a minha vida ainda tem frutos a dar?
Ou é uma questão de sorte, viver infeliz, e nem saber o que me ocorre, ser ilibado dos problemas que simplesmente fazem me ver que esta vida não é para quem corre, ou mesmo para quem anda, é sim para quem vive o dia-a-dia, deixando se levar, e a vida nos surpreenderá.
Esta é história que escrevi e pensei demonstrar, é apenas o que eu sinto, e não sei se alguém me entenderá, porque nem todas as mentes reconhecem, que viver infeliz, é sinónimo de morte, imaginem o que Deus pensará.
Como ouvi, e senti.
se sou eu?
Eu não sei ser herói.