Best*

terça-feira, 30 de março de 2010

Choro pelas opurtunidades desperdiçadas.


Reconheço o vazio que em mim me cabe, e a minha situação de longe é simples, o meu sincero pensamento não reage, e as fracas decisões que o meu coração sempre permitiu e tu desistes.

Choro pelas oportunidades desperdiçadas, De não conseguir relatar.

O quanto eu gostaria de amar, quando o meu simples coração nada consegue conquistar.

Os sonhos matem-se vivos, Mas eu simplesmente não consigo explicar.

O porquê tanto medo de enfrentar, O amor da minha vida, E por nada conseguir expressar.

A minha vontade de encantar.

Sinto o peso que carrego no meu olhar, Derramando lágrimas por não conseguir concretizar.

Sinto solidão no dia-a-dia, E por mais que custe, eu nunca conseguiria Beijar, o teu lado lindo,

o Que é o love sem poder te tocar?

Reclamo, canto, e o bichinho não desanda, Sinto-me tão vazio porque esta vida não me encanta.

Laço os meus poemas ao mar, a espera de resposta, sonho um dia poder cantar, escrevendo poesias sem prosa.

As melodias que sigo, são as que me simplesmente tocam, agarro-as com a minha vida,

Fazem-me viver sonhos cor-de-rosa.

Mas eu nunca soube o que era subir ao topo, muito menos ter uma mente gananciosa.

Amar, não é só de babes gostar, é como tudo na vida, e eu com a escrita queria eu um dia casar, mas só quem vive dentro dela me entende, o que é uma letra deixar uma história de vida pendente.

Sigo para mais um dia, e as letras não se acabam, ritmos e poesias no meu caderno não se escapam, sinto o meu sangue mais fluido, o meu cérebro mais exprimido, e calos nas minhas mãos nascem, por sentir que cada dia mais, mais é o empenho vadio da nossa sociedade e pelintragem.

Eu choro, mas escusam de dizer que quem choram são as crianças, eu choro, e demonstro o quanto sofrem os homens grandes.

A dor que nos suporta, é o prazer de querer sofrer, saber levantar a cara na altura da derrota, e reconhecer o mérito daqueles que conseguiram vencer.

És miúdo, e tens a carreira aos teus pés, se fosses adulto, já tinhas de pensar que não era no fim de velho que ias perceber, que a carreira é curta, e de novo tens de começar a entender, que a vida não é para quem quer, mas sim, para quem pode.

Eu jurei que um dia me iria elevar, não sei quando vai ser, mas espero não demorar, o que mais admiro, é estas pequenas escritas, serem partes da minha vida, sem eu notar.

Escrevo, derramo o meu sangue, choro, e sinto o meu coração morrer de suspanse, porque sempre pensei que poderia ser bem sucedido, sem que alguém me desse a mão, mas a vida é infelizmente uma enorme desilusão, para quem ama, e não encontra solução, para uma vida linda e sem solidão.

Ainda me lembro quando chorei, e no teu colo me questionei, se sou tão infeliz, porque não me aparece o frio da morte, será que a minha vida ainda tem frutos a dar?

Ou é uma questão de sorte, viver infeliz, e nem saber o que me ocorre, ser ilibado dos problemas que simplesmente fazem me ver que esta vida não é para quem corre, ou mesmo para quem anda, é sim para quem vive o dia-a-dia, deixando se levar, e a vida nos surpreenderá.

Esta é história que escrevi e pensei demonstrar, é apenas o que eu sinto, e não sei se alguém me entenderá, porque nem todas as mentes reconhecem, que viver infeliz, é sinónimo de morte, imaginem o que Deus pensará.

Como ouvi, e senti.

se sou eu?

Eu não sei ser herói.

terça-feira, 9 de março de 2010

A observar, o que fica para além do amar

Fico acordado vendo o que fica para lá do mar,
Sonho com o que para mim era passado,
E por pequenos instantes,
Pesadelos ficaram-me na cabeça apenas para me massacrar,
Pensei e senti que por mais que sofri nunca fui enganado,
Sempre fui um sortudo por ser um ser respeitado,
Lutei por ser igual,
E não superior a quem me era superior e não os querendo superiorizar,
Sinto-me bastante feliz pelo que sou,
E amo simplesmente a vida que ando a representar.

Sou quem sou,
Não quero mudar,
Não sou perfeito,
Este meu papel estou a saber desempenhar,
Papel de um miúdo sempre sonhou,
É pelo o que me ocorre tenho de me contentar,
Mas esta é a minha vida,
E apenas dela tenho de me orgulhar.

Sinto que cada dia passado,
É uma pagina escrita na bíblia da minha memória,
Sou um ser mais que importante,
E ser recordado eu sabia que seria,
É um facto lindo e simplesmente o que queria,
Porque a vida é para quem a deseja e dela se quer orientar,
Ela é linda e por ela eu podia-me desorientar,
Vivo dia por dia por alguém que vou amar,
Sinto as cordas da guitarra a gradualmente a aumentar,
E o batimento do meu coração estremece sem nunca parar,
E o que eu apenas sinto,
E que algo da minha vida eu estou a deixar escapar.

Sinto que o tempo passa,
E eu não o consigo acompanhar,
Algo me empata,
Mas desse algo não me consigo desviar,
Estou desorientado,
Já estou a suar,
Sinto-me ameaçado com o coração a palpitar,
Penso e faço,
Composições da minha vida eu refaço,
Copias são investimentos de hipocrisia sem inteligência cerebral,
Tudo o que imaginas ou és crente,
Onde puseste a tua imaginação original?
Tudo em ti é racional,
Estranho ou desigual,
Não pões pontos finais,
Ou desrespeitas as sinalizações que em ti são sentimentais,
Ao teu coração desrespeitas,
E tudo em ti morre por não conseguires nem um minuto amares!