Best*

terça-feira, 20 de julho de 2010

O que é viver sem o amor?

Juro que nunca o quis ser,

Ser solitário,

Ao ponto de desejar morrer,

Sinto apenas que cada dia que passo,

O desespero aparece,

Sinto não ter espaço,

O meu coração cada dia que passa arrefece,

As lágrimas que me escorrem,

São feitas de pó,

Os sentimentos não escolhem,

Apenas me atormentam quando me sinto só.


Fecho os olhos,

E os meus medos não desaparecem,

Queria viver os sonhos,

Mas simplesmente os sonhos são de quem sonha e rapidamente deles se esquecem,

E eu querendo viver feliz,

Não sou nem nunca serei,

Porque algo me diz,

Que assim como sou nunca vencerei.


Sonhar beijar,

E vivendo realidade,

Só eu sei como esses momentos desejava,

Esperava,

Não alcançava,

Batia com a cabeça,

Não conseguia continuar,

Eras quem eu mais queria que sonhasses ao meu lado,

Como eu contigo ficar.


Sou assim?

Ao menos parecido com o que escrevo?

Eu choro por isto,

Porque o ser que sou eu aqui descrevo,

Mas a sensação visual me desarma,

Porque o exterior me trama,

E os corações esta sensação engana,

Mas porquê?

Ser feio por fora,

Dá-me maior prazer,

Ao ser lindo por dentro,

E só assim me entendo,

Quando me vejo ao espelho.



domingo, 4 de julho de 2010

Quando escrevo não sinto solidão

Quando escrevo,

Relato emoções,

Momentos marcantes,

De histórias e lições,

Desde que fui pequeno,

Até ser hoje.


Quantas vezes vejo o branco, E ele me da ilusões,

Histórias de vidas sentadas num banco, O relatar de vários corações.


O meu caderno é sempre o mesmo a ser desenhado,

A hieroglífica é a mesma desde que fui ensinado,

Mas nunca cuspi no prato onde elaborei,

Um ser amoroso, Mas fora da lei.


Posso facilmente descrever este ultimo verso, É fácil,

Então eu começo, E daqui nada estou no final.


Sou gordo, feio, chunga, anormal,

Tanto defeito faz de mim um ser especial,

Porque o meu ser interno,

É alvo de ganância de tanto ser racional,

Lindo por fora,

E por dentro o maior erro, o que é Simplesmente fatal.


Quando usamos a escrita,

Não é para sermos superiores aos bonitões de cara bonita,

É apenas para dar-lhes mais vocabulário,

Aos que possuem cérebros do tamanho duma ervilha,

Tão porcos, como o fundo duma sanita.


Fartam-se de ler e acabam por ficar com cara de parvo, otário,

Andaste tanto tempo na escola, E afinal nem sabes o que é o abecedário?


Abre olhos aprende, Ser lindo por fora não chega,

Porque quando pensares nisso e for tarde,

Vais para manicómio e nunca mais terás saída,

E depois vais pensar naquilo que eu tanto insisti, E vais dar a vida como perdida.


Já não vale a pena chorar, Como Essas tuas lágrimas derramar,

Como um dia aprendi, E assim vivi,

E nunca me arrependerei, Por tanto erro cometi,

A minha história facilmente imprimi, E até morrer viverei.


Apagar o passado nunca poderás, Mas evitar os teus fracassos,

Isso sim conseguirás, Então ajuda quem é a ti mais próximo, E sentirás.


Que finalmente dás mais valor a vida, De que sempre deste até hoje e mudaste,

Assim poderás chorar, Por veres quem te é próximo não te seguiu,

E a tua história de vida serviu, Para ofuscar teus erros passados, e que nunca ninguém possa experimentar.


Maior vontade de vida, que é viver sorrindo, sem nunca mais olhar para trás.