Juro que nunca o quis ser,
Ser solitário,
Ao ponto de desejar morrer,
Sinto apenas que cada dia que passo,
O desespero aparece,
Sinto não ter espaço,
O meu coração cada dia que passa arrefece,
As lágrimas que me escorrem,
São feitas de pó,
Os sentimentos não escolhem,
Apenas me atormentam quando me sinto só.
Fecho os olhos,
E os meus medos não desaparecem,
Queria viver os sonhos,
Mas simplesmente os sonhos são de quem sonha e rapidamente deles se esquecem,
E eu querendo viver feliz,
Não sou nem nunca serei,
Porque algo me diz,
Que assim como sou nunca vencerei.
Sonhar beijar,
E vivendo realidade,
Só eu sei como esses momentos desejava,
Esperava,
Não alcançava,
Batia com a cabeça,
Não conseguia continuar,
Eras quem eu mais queria que sonhasses ao meu lado,
Como eu contigo ficar.
Sou assim?
Ao menos parecido com o que escrevo?
Eu choro por isto,
Porque o ser que sou eu aqui descrevo,
Mas a sensação visual me desarma,
Porque o exterior me trama,
E os corações esta sensação engana,
Mas porquê?
Ser feio por fora,
Dá-me maior prazer,
Ao ser lindo por dentro,
E só assim me entendo,
Quando me vejo ao espelho.