Best*

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A mentalidade é o que mais nos interessa.


Não é bom estar de cabeça baixa,
Verme assim é uma desilusão,
O pavor tenho de por fora da caixa,
Uma caixa,

O meu coração.

Relia os recados que me transmitiam,

Não queria compreender,

Pensava que os recados me mentiam,

Não queria os recados entender,

Mas eu ao lê-los sentia,

Eram grandes leis para aprender a viver,
Mas antes via,

Que primeiro tinha de sobreviver.


Era a lei das ruas,

A minha ideologia tenho de incendiar,

Brilhar,
Como uma noite de luar,

Sentia o queimar do tempo,

Prendiam o jeito,

Mesmo aqui dentro,

E eu nem espreito,

Por ter medo do que podia acontecer nesse momento.


Aprende,

Esta vida é uma luta,

É guerra,

Fria e demasiado curta,

Continuaste,

Porque desde que nasceste,

Ela ficou também tua,

E que nunca acabaste,

Porque é demasiado dura.


Batalhava sem orgulho,

É uma vida que enchemos de entulho,

Para tanta gente homenagear,
Sou um simples miúdo que fica sempre a olhar,

Sem transmitir,

O que o coração diz sentir,
E não quer falar,

Por isso percebo,

Que quando somos velhos,

E nada entendemos,

Lembram-nos de sermos jovens,

Sem nada para fazer,
Para não contrariar,

Queríamos era a nossa vida,

Para novamente poder viver.


Sorriso no rosto,

Riso a brilhar,

É o demonstrar do que eu gosto,

Mesmo com um pequeno olhar,
Via aventuras a passar,

Eu rebelde,
Não conseguia aguentar,

De ficar parado no berço,

Mesmo sem pensar,

Em que assusto com planos,

Não quero enganar,

Com estúpidos encantos,

O vosso orgulho conquistar.



Joao Macao - Reflect - Caixa de Cartao.mp3 - Reflect

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quero ser livre.


Quero ser livre,

Deia me a liberdade,

Aquilo que nunca tive,

A vossa sinceridade.


Lamentos é a opção,

Que tento esquecer,

Mas tudo foi em vão,

São apenas lamentos,

Que são inteiramente do meu coração.


Senti que podia responder,

Ao ser alvo de criticas,

Que sempre fui alvo,

E não que não queria ser,

Um aperto de solidão,

Sozinho componho um texto,

É a minha vida escrita numa canção.


Sou o que penso ser do futuro,

Apenas um miúdo,

Apenas um sortudo,

Por ter quase tudo o que quero,

Ser livre e amado são ideias que eu lembro,

E que nunca o fui,

Dei ame apenas essas oportunidades,

Eu lutarei por elas,

Eu juro.


Sozinho canto numa ruela,

Poesia que componho,

Aclamando por ela,

Esta vida nunca foi um sonho,

Porque não fui desejado,

Por aqueles que eu suponho,

Serem amigos de verdade,

Juro por eles,

É a minha realidade.


Fui miúdo,

Que sempre sonhou,

Fui um muro,

Onde muita gente esbarrou,

Tentei ser livre,

Deus esse favor não me doou,

Sou apenas o que sou.




Quando A Chuva Passar - Ivete Sangalo - Ao Vivo No Maracanã (LM)

Não quero ser igual ao mundo.


Quero sentir a liberdade,

Não quero ser igual ao mundo,

Quero ganhar toda a minha sinceridade,

E é pela felicidade que eu luto.


Todos somos diferentes,

Iguais irreversivelmente,

Somos todos uns seres,

Que vivemos ambos a vida intensamente,

Esta noite sou um poeta,

Sou um sortudo,

Sou escritor,

Escrevo muito,

Lembro o dia dia,

Em cada verso,

Muita gente lia,

O que eu escrevo,

Eu sentia,

Que dentro de cada texto eu venço,

A vontade de querer mais,

Escrevo todos os dias,

As letras para mim são leais,

Tem todas as credenciais.


Tentam compreender o que eu sinto,

Esquecem-se que eu neste mundo ando perdido,

Como muitos que não transmitem,

A sua tristeza é tal que parece infinita,

Mas o vosso dentro é tão escuro,

Que por mais que tentem,

Não passam de uma vida de luto,

Porque choraram querendo ser fortes,

Enchiam-se de ódio querendo obter respostas,

Mas no final estavam vazios,

Porque não transmitiam porque não tinham,

Nem pequenos jazigos,

Onde os seus sentimentos estavam escondidos,

O que no futuro esperavam que eles seriam,

Um ser do futuro,

Ou pequenos desperdícios.


Este texto é o cume da minha vontade,

Sinto que cada verso que escrevo,

Liberto a minha sincera liberdade,

Cada frase composta,

É a resposta a toda a minha dignidade,

É o limite,

É o suor,

Que um dia senti,

Que deixei de ser o pior,

Que nunca perdi,

A vontade,

De querer algo mais,

É a minha prioridade,

Não convenço,

Algo que trabalhei por livre bondade.


Por tanto,

Não vou querer vos entreter,

Não escrevo mais este canto,

Porque nunca vos vou ver escrever,

Esta vida é um delinear de engano,

Sou apenas mais um ser,

Que neste mundo vou-me orientando.



04 Paciência - Lenine

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

vivi sem querer viver


vivi sem querer viver,
vivi,
e me disseram que não tinha nada a perder,

porque nesta vida já perdi,
toda a alegria que por ti tinha algum dia sorrido.


vejo miúdos nos passeios,
vão para escola,

escolhem os seus cadernos,
quadriculas eles imaginam,

nas redes das balizas,

em todos os recreios,

em que vivem e deixam viver,

são felizes,
é mais que sobreviver,
é cumprir pequenos desejos,

isso era uma missão a valer e de verdadeiro querer.


o tempo passa,

ficam mais velhos,

não tem graça,

deixam de ser pequenos fedelhos,

procuram novos caminhos,
novos destinos,

tentam cumpri los,

em que novas gerações alcançam,
gente mais velha são importantes,

são conhecidos por serem os grandes,

e que toda a gente os reconhece por serem algo interessante.


tentam alcançar o sucesso,

em pequenos instantes,

tal desespero,

que o insucesso é mais rápido de alcançar,

como é e sempre fora dantes,

em que o inimigo acerta,

na moche que quer,

e inventa,

entram na vida de desilusão,

queriam ser os mais bonitos,
por castigam não o são,
podiam ser lindos,

mas Deus assim quis,

e o destino deles fora repartido,

por algo que ninguém quer,

mas assim eles foram escolhidos.


foram miúdos,

sonhos perdidos,

foram graúdos,

destino iludidos,

em que viveram na ganancia,
de quem quer e tem,

algo na vida,

sempre tiveram,

ainda bem,

deixaram em ruínas,

o passado dos pais,

e o destino dos filhos.



Valete - 10 Anos (Versão Oficial).mp3 - Valete