Quando escrevo,
Relato emoções,
Momentos marcantes,
De histórias e lições,
Desde que fui pequeno,
Até ser hoje.
Quantas vezes vejo o branco, E ele me da ilusões,
Histórias de vidas sentadas num banco, O relatar de vários corações.
O meu caderno é sempre o mesmo a ser desenhado,
A hieroglífica é a mesma desde que fui ensinado,
Mas nunca cuspi no prato onde elaborei,
Um ser amoroso, Mas fora da lei.
Posso facilmente descrever este ultimo verso, É fácil,
Então eu começo, E daqui nada estou no final.
Sou gordo, feio, chunga, anormal,
Tanto defeito faz de mim um ser especial,
Porque o meu ser interno,
É alvo de ganância de tanto ser racional,
Lindo por fora,
E por dentro o maior erro, o que é Simplesmente fatal.
Quando usamos a escrita,
Não é para sermos superiores aos bonitões de cara bonita,
É apenas para dar-lhes mais vocabulário,
Aos que possuem cérebros do tamanho duma ervilha,
Tão porcos, como o fundo duma sanita.
Fartam-se de ler e acabam por ficar com cara de parvo, otário,
Andaste tanto tempo na escola, E afinal nem sabes o que é o abecedário?
Abre olhos aprende, Ser lindo por fora não chega,
Porque quando pensares nisso e for tarde,
Vais para manicómio e nunca mais terás saída,
E depois vais pensar naquilo que eu tanto insisti, E vais dar a vida como perdida.
Já não vale a pena chorar, Como Essas tuas lágrimas derramar,
Como um dia aprendi, E assim vivi,
E nunca me arrependerei, Por tanto erro cometi,
A minha história facilmente imprimi, E até morrer viverei.
Apagar o passado nunca poderás, Mas evitar os teus fracassos,
Isso sim conseguirás, Então ajuda quem é a ti mais próximo, E sentirás.
Que finalmente dás mais valor a vida, De que sempre deste até hoje e mudaste,
Assim poderás chorar, Por veres quem te é próximo não te seguiu,
E a tua história de vida serviu, Para ofuscar teus erros passados, e que nunca ninguém possa experimentar.
Maior vontade de vida, que é viver sorrindo, sem nunca mais olhar para trás.
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