Best*

terça-feira, 27 de outubro de 2009

eu choro e não temo.


Vejo que todos os dias a vida não se orienta,

Busco coisas boas do passado,

E maldade que me enfrenta,

O presente é tão duro,

Ou quão fácil é,

Sinto-me um ilustre boneco neste mundo,

Ou uma espécie guardada por Noé.

Vejo os passos de cada pessoa,

Vejo um passear de medo,

Com medo da sua própria sombra,

O que é real é o que se esconde em cada pensamento,

Em que a vida anda a deriva num pesadelo,

É um sonho maldoso,

Ser sonhador do medo.

Vejo olhares impávidos,

Tristes no dia-a-dia,

Provocados por dias apáticos,

E tudo menos divertidos,

Em que sonham e não o conseguem ser,

Apenas foram sonhadores do triste presente.

O homem luta,

E perde o seu alento,

Vendo a sua vida cortada,

Em redor do pensamento,

A vida ilustre com que sonhava,

É o ferir dum instrumento,

A vida queria conquistar,

Com o seu pequeno talento.

Tens medo de chorar?

Eu choro,

Porque chorar é humano,

E dizer que choro é um talento,

Porque as lágrimas que derramo,

São o orgulho desde que eu era pequeno.

A vida não morre,

Apenas os teus sentimentos,

O teu pensamento descobre,

Que se viveres a vida serás forte,

E vencerás todos os teus tormentos.



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