Quando menos esperas,
A morte aparece,
Choras e desesperas,
Porque tens receio de não puder fazer o que te apetece?
Pensa então no passado,
E o que podes fazer no futuro,
O teu presente é simplesmente o teu passado espelhado,
Se tens medo é porque ele foi obscuro.
Se por tanto mal fizeste,
Porque esperas para o limpar,
Mete as mão a obra, mexe-te,
E um futuro risonho a partir desde momento podes começar a desenhar.
Quem sou eu para destas coisas falar?
Sou apenas o ser que relata esta história,
Porque nela este mesmo menino teve a divagar,
E até hoje deseja imensamente a glória,
E assim aos poucos e poucos a vou conquistar.
Passava dias agarrado ao papel,
Rabiscando o que no passado fiz e não concretizei,
Quando eu menos esperava ser o ser fiel,
As memorias do passado,
Rebusquei,
E passei-as para o papel e muitas almas conquistei,
Sou um ser respeitado,
Não pelo que fiz no passado,
Mas pelas desculpas que hoje pedi e não hesitei,
Aos poucos e poucos os corações ia conquistando,
Pelas provas que um dia mudei,
São o reflexo de quem sofreu no passado e no presente ainda se vai notando,
As lágrimas ensopadas no meu lenço que um dia guardei,
São simples orações,
De quem foram os corações,
Que o meu sangue sempre foi derramando.
As lágrimas escorrem,
E os ventos passam,
Os corações não escolhem,
E as metes não se safam,
As almas são imunes,
As bocas alheias,
A nossa gloria é o cume,
Das nossas enormes ideias.
Estou apaixonado,
E não posso desmentir,
O meu coração está magoado,
E dor para sempre vou sentir,
A minha alma está sóbria, olha, e sente-me estupefacto,
Porque nunca a minha morte vou digerir,
Ao não ser equacionado,
Quando um dia eu quiser partir.
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